Este livro foi escrito por Maria Clara Nobre.
O Alentejo é uma terra de sol e trigo, de papoilas e cegonhas e gente solidária.
Os aromas da urze e do rosmaninho, escorrem na memoria dos mais sensíveis.
É uma terra de cal e medronhos de azul e orégão, de rendas e vasos de begónias nas janelas.
Foi neste Alentejo que Maria Clara Nobre se inspirou para escrever a maior parte dos seus poemas.
Os poemas deste livro, tem uma linguagem muito simples e fácil de se entender. Maria Clara era professora e estava habituada a fazer entender-se por crianças.
A maior parte dos poemas deste livro são inspirados no Alentejo como por ex: Meu Alentejo.
“Meu Alentejo,
Como marcas os rostos
Com sulcos, canseiras…
Mas ai de mim…
Já não me é possível
Desviar o olhar enfeitiçado,
Dos largos horizontes,
Da serena quietude,
Da sedenta planície.
Como me acalmas…”
Mas a outro que nos falam do mar, saudade, sonho, mágoa, esperança, amor, ilusão, solidão, dor, natureza e amizade.
Achei este livro interessante, os poemas são escritos com uma linguagem simples e fácil de se entender.
Gostei principalmente dos poemas que nos falam do Alentejo, como a “terra minha”, “terra de trigais”, “o passeio”, “meu Alentejo”…
Também gostei da “canção da barca”,”era uma vez…”e “pomba branca”.
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