“ O Mistério das Catacumbas Romanas”,é a segunda aventura da coleção “Os primos” e é uma obra de Mafalda Moutinho.
A autora Mafalda Moutinho nasceu em Lisboa a 14 de Fevereiro de 1973. Licenciou-se em Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, em 1995, após ter concluído o curso na Universidade Central Lancashire, em Inglaterra, com uma bolsa Erasmus. Nesse ano, transferiu-se para Londres e, em 1996, concluiu um mestrado em International Relations and European Studies, no London Centre of International Relations da Universidade de Kent, com uma bolsa.
O Mistério das Catacumbas Romanas, é uma aventura vivida entre três primos. A Maria e a Ana são irmãs e o André é seu primo.
Sentados na relva, no Parque do Ópio, a dois passos do Coliseu Romano e por cima da Domus Aurea do imperador Nero. É ai que Maria, a irmã mais velha, começa por contar o seu novo conto, que nos fala sobre um rapaz chamado Tomás. Ele vivia com os seus pais, numa aldeia muito pobre. Era um rapaz diferente, estava sempre só e sem amigos, mas era muito inteligente, sabia sempre as respostas para tudo. Deixava sempre os colegas e a professora muito admirados, até pensavam que ele seria bruxo.
Por ser diferente, era discriminado por todos, até que um dia se cansou da sua aldeia e resolveu partir. Longe daquele lugar, tornou-se um dos melhores cirurgiões plásticos do mundo. Ajudou a salvar vidas, ganhou o prémio Nobel da medicina. E nunca mais volto à sua aldeia.
No momento em que Maria acabara de contar o seu conto, reparou que um rapaz, acabara de roubar a mochila de André. Esse rapaz era Dragos um jovem de quem eles, mais tarde, se tornaram amigos.
Os primos, percorreram os corredores proibidos do palácio do imperador Nero, o Coliseu, o Vaticano e toda a fantástica Roma. Aí viveram várias aventuras, onde correram o perigo de serem apanhados pelo perigoso Boss, mas escaparam sempre, graças à ajuda de Dragos.
Por fim, os primos acabaram por ser apanhados na sala do Vaticano, onde iria decorrer uma exposição para serem vendidas peças em leilão. Mais uma vez Dragos salvou-os, negociando com os ladrões. Mandaram-nos dali para fora, aconselhando-os a ficarem de bico calado. Eles só não sabiam era que André tinha escondido uma câmara de vídeo digital, via GPRS, no patamar da sala do Vaticano. André tinha programado a câmara para começar a filmar mesmo à hora da exposição. Era a única forma de provar o envolvimento de Don Gambino, do Boss e dos Gatos de Roma nos roubos.
Assim puderam mostrar o que se estava a passar na sala do Vaticano à polícia. Também convenceram a televisão a passar o filme em direto. Muita gente foi presa por participar numa exposição ilegal de peças roubadas.
Os primos ficaram contentes, ao verem que Dragos se tinha safado, pois as filmagens nunca o tinham apanhado.
Dragos, no fim, recebeu o que merecia, uma bolsa de estudos para desenvolver o projeto da fórmula no Instituto de Medicina Experimental do CNR1, em Roma. André lembrou-se que a história era parecida com que Maria tinha contado. Quem sabe se ele não ia ganhar o prémio Nobel da Medicina dali a alguns anos.
Por fim e pela segunda vez, os primos viram um rapazinho mal vestido a fugir com a nova mochila de André. Desta vez não havia problema, a mochila estava vazia, André desta vez não tinha posto o telemóvel lá dentro. ”André fez então o que nenhuma das primas estava á espera: sacou do pintarolas e pôs-se a filmar a fuga do vagabundo.”
Gostei muito desta aventura dos primos, mas gostei mais da parte em que André, teve a ideia de deixar a câmara a filmar para os apanhar.
FIM
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